sábado, 22 de novembro de 2008

Fique por dentro do assunto!!! : polaridade molecular





Ligação covalente e polaridade:


Ligação covalente apolar - Os átomos ligados têm igual eletronegatividade.Ligação covalente polar - Os átomos ligados têm diferente eletronegatividade. A toda ligação covalente polar está associado um vetor polarização, orientado da carga positiva para a negativa.Ligação covalente polar - Ligação intermediária entre a ligação covalente apolar e a ligação iônica.

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Polaridade das moléculas:


Molécula apolar - A soma vetorial dos vetores polarização associados a todas as ligações covalentes polares da molécula é nula.Molécula polar - A soma vetorial dos vetores polarização associados a todas as ligações covalentes polares na molécula é diferente de zero.

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Polaridade e solubilidade :


Polaridade e solubilidade: "O semelhante dissolve o semelhante."
Substância polar dissolve substância polar e não dissolve ou dissolve pouca quantidade de substância apolar.
Substância apolar dissolve substância apolar e não dissolve ou dissolve pouca quantidade de substância polar.

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Ligações intermoleculares ou forças de van der Waals :


Ligações intermoleculares ou ligações de van der Waals, ou forças de van der Waals :
I - atração dipolo induzido: dipolo induzido ou forças de dispersão de LondonII - atração dipolo permanente: dipolo permanenteIII - ponte de hidrogênio ou ligação de hidrogênioSubstâncias apolares estabelecem somente ligações intermoleculares I.Substâncias polares sem ligações H - F, O - H e N - H estabelecem ligações intermoleculares I e II.Substâncias polares com ligações H - F, O - H e N - H estabelecem ligações intermoleculares I e III.
Quanto maior for o tamanho da molécula, mais fortes serão as forças de dispersão de London.Quanto mais fortes forem as ligações intermoleculares, mais elevada será a temperatura de ebulição.

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segunda-feira, 17 de novembro de 2008

bem vindos ao blog quimico!!!! ^.^

Agradecemos as pessoas que passaram ou que estão passando pelo blog....

nosso muito obrigado as pessoas que comentaram as nossas postagens....

pedimos que entre em contato com a gente ou deixem comentario pra que possamos postar melhor....

vlw's!!!!!

tenha uma boa pesquisa e volte sempre.....



sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Como fazer gelo rapidamente? - Efeito Mpemba!


Colocam-se dois recipientes iguais (de preferência transparentes) com a mesma quantidade de água no congelador. Um com água fria outro com água quente (40 ou 50ºC). O recipiente que contém água quente congela primeiro!


O Efeito Mpemba!


Numa escola na Tanzânia em 1969, um aluno de nome Erasto Mpemba e um colega, devido a um trabalho escolar, estavam a fazer gelado. Como estavam com pressa Mpemba colocou a sua mistura no congelador sem a deixar arrefecer e o seu colega nem sequer a chegou a aquecer a dele. Ao contrário do que seria de esperar o gelado de Mpemba solidificou em primeiro lugar. O facto despertou a curiosidade do rapaz que o comunicou aos seus professores, que a principio estavam relutantes em aceitar a ideia. No entanto o fenómeno foi confirmado e publicado. A partir daí passou a ser conhecido como Efeito Mpemba! Este efeito explica porque é que nos países e regiões frios os canos de água quente congelam primeiro que os de água fria!


Explicação do Fenômeno:


Quando confrontados com esta questão pela primeira vez somos impelidos a achar que se trata de um disparate. Se a temperatura da água num recipiente A é superior à temperatura da água noutro recipiente B então a água em A vai atingir o ponto de congelação mais tarde que a água em B, demorando mais tempo a ficar sólida… Quando confrontada com a realidade esta explicação mostra-se, como se pode observar experimentalmente, demasiado simples. Verifica-se, pois, que o abaixamento da temperatura de um líquido não é um processo assim tão linear pelo que há que ter em conta outros factores que, apesar de tudo, não deixam de ter um quê de especulativos:
Boa condução e bom contactoConvecção e superfície isolanteEvaporaçãoMá ConduçãoGases dissolvidosBoa condução e bom contactoExiste a teoria de que uma camada fina de gelo na superfície de um recipiente pode atrasar o processo de arrefecimento.
Se a água quente for colocada no congelador num recipiente pequeno que seja um bom condutor térmico, o calor da água ao ser conduzido através do recipiente pode derreter todo gelo que aderir à sua superfície. Isto inclui a camada de gelo que se encontra na superfície inferior (base) do recipiente . Quando se dá a recongelação deste gelo, vai-se formar uma boa conexão entre a base do recipiente e a superfície onde a mesma está apoiada, permitindo uma melhor condução do calor do recipiente para o seu exterior do que no caso do recipiente que contém água fria e que, por isso, continua com uma camada de gelo na sua base. Em consequência disso, o calor é extraído do recipiente mais quente mais rapidamente, fazendo com que a sua temperatura baixe de forma mais rápida do que no que contém água fria.

Você sabe do que é feita a gelatina?


Tá aí uma coisa que eu nunca tinha parado pra pensar. No mínimo eu imaginava que era feita de algumas substâncias químicas. Bem, para a surpresa de muita gente ela é extraída da pele, das cartilagens e dos ossos bovinos (éééca!!!).
Você sabia que além de ser utilizada como alimento, é também muito utilizada na medicina e em certas indústrias. Um bom exemplo disso é a sua utilização como cobertura das cápsulas de produtos farmaceuticos. Ela ainda é ótima como emulsão fotográfica e na fabricação de cabeças de fósforos e lixas.

Alguns benefícios da gelatina:

Enrijece o corpo: contém nove dos dez aminoácidos essenciais ao corpo. Estes por sua vez favorecem a síntese do colágeno, que ajuda a sustentar os tecidos.

Fortalece as unhas e ajuda a combater a queda de cabelo: O consumo regular ajuda a aumentar a espessura das unhas e do cabelo, o que os torna mais fortes. Além disso, acelera o crescimento.

Diminui o apetite: A gelatina tem a capacidade de se ligar a uma grande quantidade de água. Por isso, dá a sensação de saciedade e diminui os riscos de exagerar à mesa.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Curiosidades sobre o universo


Porque as estrelas brilham?

As estrelas são sois que ardem como o nosso e que, como ele, produzem calor e luz. Mas, como estão muito longe, muito mais que o nosso Sol, parecem-nos muito pequenas, como se fossem luzinhas.

Porque não brilham as estrelas de dia?

Há sempre estrelas no céu, mas não as vemos porque a luz do Sol é mais forte que a delas e as estrelas são menos brilhantes que ele.

Porque não há Sol de noite?

Porque então seria dia!
A Terra gira à volta dela como um enorme pião. O Sol só ilumina uma parte da Terra de cada vez. Nessa parte é dia, na outra é noite.

O Sol vê-se de todos os continentes?

Sim. O Sol vê-se de todos os continentes, mas não no mesmo momento. A Terra ao mesmo tempo que gira como um pião, roda também em redor do Sol. Cada continente tem a sua vez de, na devida altura, mergulhar na noite.

Porque usamos óculos quando está Sol?

Entre os raios que compõem a luz do Sol, os raios ultravioletas são os mais perigosos, pois provocam insolações e poderiam ferir a retina se os vidros coloridos não os impedissem de passar.

Porque não é a Lua sempre redonda?

Quando se vê a Lua é porque está iluminada pela luz do Sol. Mas às vezes o Sol, conforme o seu no céu apenas ilumina uma parte da Lua. O resto fica na simbra dando a impressão de que a Lua não é redonda.

Porque não se vê a Lua em certas noites?

Ela está no céu, mas não a vemos quando ela nos mostra a sua parte que está na sombra e não a parte que está iluminada. È também possível que uma cortina de nuvens a esconda da nossa vista ou que só apareça de madrugada.

Porque anda a Lua ao mesmo tempo que nós?

A Lua não anda ao mesmo tempo que nós, não nos acompanha. Vemo-la sempre quando nos deslocamos, pois ela está muito longe e muito alto e também porque é muito grande.

Porque são sete os dias da semana?

A Lua gira em torno da Terra mais ou menos vinte e oito dias, e durante esse período de tempo ela apresenta quatro aspectos diferentes: Lua Nova, Quarto Crescente, Lua Cheia e Quarto Minguante. Dividindo-se vinte e oito por quatro, obtêm-se sete dias… ou uma semana.

Porque tem o ano doze meses?

É preciso um ano para que a Terra complete a sua rotação à volta do Sol. Durante esse tempo a Lua descreve doze rotações em torno da Terra. O m~es corresponde aproximadamente à duração de cada uma dessas rotações. O calendário foi estabelecido segundo isso.

Porque há marés?

Quando o Sol ou a Lua estão por cima do mar, atraem a água para eles fazendo-o subir. Mas, como a Terra gira, o mar, quando os astro já não estão por cima dele volta a descer… e a maré fica baixa.

Fique por dentro:Forças intermoleculares

As forças de interação entre as moléculas

Será que uma molécula, quando próxima a outra, influencia em alguma coisa? A resposta é positiva. O fato de moléculas - e átomos - possuírem campo magnético faz com que haja influência de uma nas outras. Vamos tentar explicar melhor essa questão.

A polaridade molecular

Vamos ao básico, nos restringindo apenas a moléculas diatômicas (formadas por apenas dois átomos): quando pelo menos dois átomos se ligam, formando uma molécula, existe entre eles uma "disputa" pelos elétrons.
Quando um deles é mais eletronegativo que o outro conseguirá mantê-lo mais próximo de si por mais tempo. Dessa forma, podemos dizer que o lado da molécula que possui o átomo mais eletronegativo fica mais negativo, enquanto que o lado do átomo menos eletronegativo fica mais positivo. Temos então uma molécula polar.
Quando os dois átomos de nossa molécula têm a mesma eletronegatividade, portanto são do mesmo elemento, nenhum deles é capaz de garantir a presença dos elétrons por mais tempo que o outro. Dessa forma, nenhum dos lados ficará mais positivo ou mais negativo. A molécula será apolar.

Força intermolecular

Quando duas moléculas se aproximam há uma interação de seus campos magnéticos o que faz surgir uma força entre elas. É o que chamamos de força intermolecular. Essas forças variam de intensidade, dependendo do tipo da molécula (polar ou apolar) e, no caso das polares, de quão polares elas são.
Observação importante: A teoria cinética dos gases assume que a distância entre as moléculas é tão grande que não existe força de atração entre elas. Em estado líquido e sólido as moléculas estão muito próximas e a força atrativa pode ser observada.

Íon x molécula polar: É a força mais forte e sua magnitude pode ser compatível a de uma ligação covalente.

Molécula polar x molécula polar: Ocorre entre moléculas polares da mesma substância ou de substâncias diferentes, ambas polares. Esta força é muito conhecida como dipolo x dipolo ou dipolo-permanente.

Ligações de hidrogênio: Quando ligado a um átomo pequeno e de forte eletronegatividade (F, O ou N), o hidrogênio forma ligações polares muito fortes. Seus pólos interagirão fortemente com outras moléculas polares, formando uma forte rede de ligações intermoleculares.

Molécula polar x molécula apolar: Conhecida como interação dipolo x dipolo induzido, ocorrem porque moléculas polares (dipolos permanentes) conseguem distorcer a distribuição de carga em outras moléculas vizinhas, através de polarização induzida. Uma interação desse tipo é uma interação fraca.
Essas interações são responsáveis, por exemplo, pela solubilidade de gases como o O2 (apolar) em água

Molécula apolar x molécula apolar: O movimento dos elétrons permite que, em determinado momento, moléculas apolares consigam induzir um dipolo em sua molécula vizinha e esta, uma vez polarizada, dê seqüência ao efeito. Essas forças foram percebidas pelo físico polonês Fritz London, que sugeriu que moléculas apolares poderiam se tornar dipolos temporários. Essas forças ficaram conhecidas como forças de dispersão ou forças de London.

Onde atuam as forças intermoleculares

A força intermolecular é responsável por alguns fenômenos muito comuns, como a capilaridade e a tensão superficial. Quando pegamos uma toalha de papel e colocamos apenas uma de suas pontas em contato com a água. Após alguns instantes, toda a toalha está úmida. Essa "subida" da água por algumas superfícies ou tubos capilares (muito finos) é chamada de capilaridade. O fato de uma agulha flutuar sobre a superfície da água mesmo sendo mais densa que ela e o caminhar de um inseto sobre a água só é possível pela tensão superficial, uma espécie de fina camada que se forma nos líquidos.

Ligações de Hidrogênio

Se não existissem as pontes de hidrogênio, a água teria seu ponto de ebulição perto de -90°C, o que tornaria sua existência impossível na Terra.

Capilaridade

A água chega a uma flor subindo pelo seu caule. Esse é um bom exemplo para o fenômeno da capilaridade. Quando você recebe flores e as coloca em um jarro, é um hábito muito comum cortar a ponta inferior do caule. Para evitar que o ar entre nos pequenos vasos que existem no caule e interrompam a capilaridade por evitar o contato entre as moléculas da água, faça o corte do caule dentro do jarro com água e suas flores durarão um pouco mais.

domingo, 2 de novembro de 2008

Fórmulas do Amor: a paixão é uma reação química?


Os cientistas conhecem a Feniletilamina (um dos mais simples neurotransmissores) há cerca de 100 anos, mas só recentemente começaram a associá-la ao sentimento de Amor. Ela é uma molécula natural semelhante à anfetamina e suspeita-se que sua produção no cérebro possa ser desencadeada por eventos tão simples como uma troca de olhares ou um aperto de mãos.O affair da feniletilamina com o Amor teve início com uma teoria proposta pelos médicos Donald F. Klein e Michael Lebowitz, do Instituto Psiquiátrico Estadual de Nova Iorque. Eles sugeriram que o cérebro de uma pessoa apaixonada continha grandes quantidades de feniletilamina e que esta substância poderia responder, em grande parte, pelas sensações e modificações fisiológicas que experimentamos quando estamos apaixonados. A Dra. Helen Fisher demonstrou que a inconstância, a exaltação, a euforia, e a falta de sono e de apetite associam-se a altos níveis de dopamina e norepinefrina, estimulantes naturais do cérebro. Alguns pesquisadores afirmam que exalamos continuamente, pelos bilhões de poros na pele e até mesmo pelo hálito, produtos químicos voláteis chamados Feromônios. Atualmente, existem evidências intrigantes e controvertidas de que os seres humanos podem se comunicar com sinais bioquímicos inconscientes. Os que defendem a existência dos feromônios baseiam-se em evidências mostrando a presença e a utilização de feromônios por espécies tão diversas como borboletas, formigas, lobos, elefantes e pequenos símios. Os feromônios podem sinalizar interesses sexuais, situações de perigo e outros. Se realmente existirem na espécie humana e sua percepção se der de maneira inconsciente, estaríamos permanentemente emitindo informações acerca de nossas preferências sexuais e desejos mais obscuros sem saber?Os defensores da Teoria dos Feromônios vão ainda mais longe: dizem que o "amor à primeira vista" é a maior prova da existência destas substâncias controvertidas. Os feromônios – atestam – produzem reações químicas que resultam em sensações prazerosas. À medida em que vamos nos tornando dependentes, a cada ausência mais prolongada nos dizemos "apaixonados" – a ansiedade da paixão, então, seria o sintoma mais pertinente da Síndrome de Abstinência de Feromônios. Com ou sem feromônios, é fato que a sensação de "amor à primeira vista" relaciona-se significativamente a grandes quantidades de feniletilamina, dopamina e norepinefrina no organismo. E voltamos à questão inicial: até que ponto a paixão é simplesmente uma reação química ?

O amor por cima das teorias

Apesar de todas as pesquisas e descobertas, existe no ar uma sensação de que a evolução, por algum motivo, modificou nossos genes permitindo que o amor não-associado à procriação surgisse – calcula-se que isto se deu há aproximadamente 10.000 anos. Os homens passaram realmente a amar as mulheres, e algumas destas passaram a olhar os homens como algo mais além de máquinas de proteção.A despeito de todos os tubos de ensaio de sofisticados laboratórios e reações químicas e moléculas citoplasmáticas, afinal, deve haver algo mais entre o céu e a terra...

Reação de muitas cores

Em 1973 dois professores de ciências aperfeiçoaram a reação de Belousov-Zhabotinsky: uma série de elementos químicos misturados dentro de um frasco sofrem uma série de reações até que mudam de cor várias vezes para a alegria de seus alunos.